O futebol se caracteriza por apresentar, dentro dos jogos desportivos coletivos (JDC), um dos menores números de finalizações a meta (gol) dentro de uma partida em comparação com outros esportes como basquete, handebol e vôlei, por exemplo. E dessas finalizações, um pequeno número é transformada em gol.
Poucas pesquisas sobre seu aspecto tático foram realizadas até hoje para a melhora da sua compreensão. Pesquisas não só quantitativas, mas também qualitativas precisando detalhes sobre ações ofensivas bem e mal sucedidas para que se observe padrões que se repetem e sirvam como balizadores do trabalho de campo.
Enquanto isso, os treinadores esperam que seus times apresentem algumas características na fase ofensiva baseadas em suas experiências anteriores (empirismo) e nas regras de ação ofensivas que visam dar uma objetividade maior ao jogo.
Vamos a essas regras:
- Dar amplitude (largura) e profundidade ao ataque: o ataque alargado afastará as coberturas defensivas facilitando conseqüentemente a profundidade nos espaços vulneráveis do adversário
- Iludir a defesa contrária: trabalhar a bola num primeiro momento em determinada zona para posteriormente aprofundar o jogo numa zona oposta
- Criar opções de passe: quanto maior o número de opções de passe, maior a dúvida gerada na marcação, tendo como conseqüência o aumento da chance de erro.
- Variações dentro da jogada: alternar passes curtos e longos, jogo direto e apoiado, velocidade de ritmo de circulação de bola.
Essas regras de ação criam uma base para os objetivos ofensivos de uma equipe. Não se deve tornar uma equipe um mecanismo mecânico.
O gol é grande objetivo do jogo e isso é fundamental ser frisado. A imprevisibilidade tem seu espaço sempre reservado para desestruturar os sistemas defensivos.
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