No Futebol de alto nível é sabido que qualquer detalhe bem trabalhado ou deixado de lado pode representar, em um estágio final, o êxito ou o fracasso de uma equipe. As preparações física, técnica, tática, psicológica e nutricional atingem hoje níveis muito próximos quando comparamos equipes com as mesmas condições para buscarem o máximo rendimento. Estes níveis, associados, geram componentes fundamentais no jogo. O gol, objetivo principal deste desporto, é um evento que representa em algum momento da partida o desequilíbrio de um ou mais destes componentes resultantes da preparação de uma equipe. No intuito de entender como se dá a dinâmica dos gols em uma partida, ao longo do tempo de jogo, foram dois os objetivos deste trabalho: caracterizar a incidência de gols em períodos fracionados de tempo em jogos profissionais de Futebol e buscar alguma evidência de que a distribuição destes gols ao longo da partida pudesse ser diferente entre os grupos das 4 primeiras equipes colocadas (gp) e das 4 últimas (gr) ao final das 27 rodadas da 1a fase do Campeonato observado. Nesse sentido foram analisados 378 jogos das 28 equipes participantes do Campeonato Brasileiro de Futebol 2001 (todos os jogos correspondentes à 1a fase da competição) através de dados coletados de 3 fontes distintas para comparação (Federação Paulista de Futebol através do seu site; UOL esportes; JDP CAMPINAS).
Após tabulação dos dados, observamos que existiu maior número de gols (54,1%) no 2º tempo dos jogos, ocorrendo com maior freqüência no intervalo de 31 a 45 minutos (31-45). Devemos destacar que 67,75% dos gols que aconteceram no 2o tempo ocorreram no intervalo entre 16 e 45 minutos (16-45) de jogo. Ao compararmos as incidências de gols entre gp e gr, observamos através do teste t (p<0,05)>
* Veja o artigo científico completo aqui
Leandro Zago
Nenhum comentário:
Postar um comentário